Uf, buf.
Começado em Abril, & no meio de tantas peripécias, eis que finalmente chega ao fim (sim, o pleonasmo faz total sentido).
Em jeito de conclusão, nada como voltar ao início.
& não sei se sou eu que ultimamente ando demasiado focada, se é mesmo uma pontaria dos diabos.
Começa com o fulgor da juventude, que se lê de um fôlego, e onde o céu é o limite. E quem não foi já um real visceralista ou qualquer coisa parecida?
Depois a coisa esmorece, esmorece... (idade adulta dixit?) e meti uns quantos livros, dignos desse nome, pelo meio.
Eis que a "acção" só retoma verdadeiramente... quando começa a decadência.
Pergunta: temos, então, uma cronologia com sentido? É mesmo tudo assim?
O livro fecha de forma irónica (não, não vou contar) e zás!, é um murro no estômago.
Como dizia o outro, life is what happens to you whyle you're busy making other plans.
Ou, citando o próprio Bolaño:
Mas o que queria dizer era outra coisa.
Frase de fecho da personagem Laura Jáuregui, após três páginas completas de diário.
& (re)citando:
Comecei a suspeitar de que talvez a busca deles não fosse por Cesárea e que talvez inclusive eles não fossem os protagonistas, que o livro não fosse sobre eles em última instância.
Henrique Dimitri
Amen.
...
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