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Há coisas que começam mal, esta coisa é uma delas. Não é bem uma coisa, o que só torna a coisa pior, esta coisa sem ser coisa.
Não há meio de a dominar, de a domar. Primeiro conviria conhecê-la e não tenho a certeza de já o ter feito ao certo. A coisa que não é coisa é portanto coisa por conhecer.
Depois há as outras coisas.
Há coisas que sei sem querer saber, que nunca ninguém me perguntou se as quereria saber, mas das quais sou obrigada a saber. Mau, é mau. Fisicamente é esgotante, no sentido asqueroso do termo.
É aqui, também, que estas coisas se misturam com a outra coisa que é coisa por conhecer.
Sobretudo, tenho de ver como dar a volta (à dita). Que fazer, que não fazer.
Hoje era dia para, pessoana, passear na Baixa à tarde, ver o bulício por aí, qual Álvaro de Campos, dessassossegada pela cidade.
Frustrada a intenção, ou frustrada a realidade, que pela intenção se ficou, desorganizou-me todo o esquema mental (parco já de si). (Exactamente por causa das coisas, as ditas).
E quando alguma coisa começa mal tarde ou nunca se endireita, dou por mim a olhar o fim de semana com apreensão.
Eu só preciso de respirar e é coisa que não vislumbro nos dias próximos.
Por que sim, por que não, tenho mesmo de resolver a coisa. Que isto não é mesmo vida (ou não vida) que se tenha. Esta coisa.
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sexta-feira, janeiro 16, 2009
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1 comentário:
Pois, ou resolves a coisa, ou deixas de ler Pessoa, e talvez essa coisa deixe de te incomodar...
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