I
Antero de Quental tenta explicar as razões do atraso português, e do espanhol, desde o século XVII. Para ele as causas são três:
1) a reacção religiosa, conhecida como Contra-Reforma, consumada no Concílio de Trento e dirigida pelos jesuítas;
2) a centralização política realizada pela monarquia absoluta (...);
3) o sistema económico criado pelos descobrimentos (...).
II
A nomeação de Maria José Morgado para o caso do “Apito Dourado” foi talvez a notícia do ano. A partir daí, e caso se verifique em toda a sua extensão, coisa que se deseja, entre algumas e justificadas dúvidas quanto ao “establishment”, muita coisa pode mudar.
Esta notícia deixou-me, e suponho que a muita gente mais, com uma réstia de esperança no futuro, pensando que realmente é possível que venhamos a ter um país um bocadinho melhor.
(Esperança esta um pouco travada pela luta necessária neste referendo ao aborto, e pelo nível –rasteiro e retrógrado- de argumentação ainda utilizado.)
III
Notícias como esta, no entanto, acordam-nos para a realidade:
"Juízes rejeitam violência doméstica entre 'gays'"
"Considera [ainda] que "não está minimamente demonstrado que essas situações existem - o legislador deve legislar sobre o que geralmente acontece, não sobre o que pode acontecer ".
E para quem ainda não percebeu, no seu blog pessoal, explica ainda melhor.
Causas da decadência dos povos peninsulares, é só no que penso. Mas em que mundo ainda vivemos nós??
*Ou pelo menos do português, que a Espanha parece já estar bem à frente...
quarta-feira, dezembro 20, 2006
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