Aqui na Áustria sou mais portuguesa do que era em Itália.
Ainda não consegui perceber porquê. Se falo demais, se me perguntam demais, se penso demais.
A verdade é que isto não me agrada.
Aqui tenho sempre o facto de ser portuguesa como contraste - ou como comparação, pergunta, pensamento?
E não é ser snob, mas não gosto de pensar em quem sou. Estou aqui como sendo "eu", sem ter "strings attached".
Ou como dizia Rabindranath Tagore:
"I am proud of my humanity when I can acknowledge the poets and artists of other countries as my own. Let me feel with unalloyed gladness that all the great glories of man are mine."
Eu sou apenas eu. E deixem-me acreditar nisso.
quinta-feira, junho 08, 2006
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