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Pois que bem vi em vossas cartas e artes, que o mesmo talento de que haveis dado sinal ao compô-las é o de achardes alegria em todos os modos de estar solta. Não sois, Mariana, uma mulher grave e eu, que por tal me conheci ante vós, muito haveria de ganhar da aceitação da vida e de seu fim junto a vossas artes de nada ter por derradeiro ou de maior vulto que o que é bem composto e cheio de graças. Por esposa pois vos hei tomado, ou vossa lembrança, e que noutro lugar ou tempos possa ser o que em nós não foi.
Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa
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terça-feira, dezembro 28, 2010
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