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E de repente uma dúvida assaltou-me:
- O quê, mas há livros que não tenham esta contracapa?
Pelo sim pelo não, fui à Fnac e arrebanhei todos (acho eu). O pior é que mal chegam pros gastos. Após quatro ou cinco dias chega ao fim O Terceiro Reich, e antes que me receitem o 2666, long gone. Restam Os Detectives Selvagens (all my hopes are with them now) e parece que a Quetzal vai editar mais uns quantos - a ver.
Tem graça porque quando li o 2666 não lhe achei grande piada, à excepção talvez do último livro, que é de um realismo mágico magistral. Mas depois... nada depois dele me conseguiu agarrar (O Tambor de Lata do Günter Grass não saiu das primeiras páginas).
Agora, volvida ao Bolaño, aquilo devora-se como um incêndio, em 3 ou 4 dias e já está. Para leitora compulsiva como eu, não é fácil. Na fila Os Detectives Selvagens.
Acabaram de me sugerir O que Sabemos do Amor, de Raymond Carver: Para ler ao som de Tom Waits, por isso só depois das 23h. Curiosamente quem me disse isto foi o meu patrão (kind of), o que, não bastando já o tema, torna tudo (ainda mais) assustador.
Bom, o meu impulso pelos livros vai ficar. Sobretudo em dias de sol como este, só apetece sair e ficar algures na rua a ler (assim como assim, o protector solar passa a andar comigo na mala). Ontem foi no Adamastor, hoje chi lo sa. Talvez saiba eu, que já tenho um "plano secreto". E ou muito me engano, ou hoje à hora de almoço O Terceiro Reich cai. Até já.
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1 comentário:
Que delícia.
Quero ler uns livros assim.
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