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Sempre gostei muito deste conceito - quer em sentido literal, quer num mais metafórico.
O segredo: talvez o despojamento. "A bunch of belongings", como dizia o outro, por vezes nem isso. A roupa do corpo, chegar, ficar, depois partir e assim.
O verão (cá por coisas de bagagens e companhias aéreas) foi pródigo nisso. Chegar, sem nada, ficar, o mínimo me bastava. A roupa do corpo, pouco mais (que mais também não tinha, o que me dava imensa vontade de rir - que mais fazer? - e isso também ajudava ao "espírito" da coisa).
[Isto vai ao sabor da pena, but who cares, anyway.]
Quando fui para Veneza foi o mesmo: a bunch of belongings. E mais nada me fez falta, acho eu. De cada vez que me instalei numa casa nova ("minha", por assim dizer), acho que fiz mesmo questão de não levar muitas coisas comigo.
[Bom, mas já estou a "derivar" outra vez.]
O que eu quero dizer é que sabe bem andar (estar?) assim. Estar como estou, ficar quando quero, ter aquilo que tenho no momento e aproveitar. Não depende só de mim e isso pode ser um reverso. Mas vale a pena. Porque andar a pairar é também um modo de ser.
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segunda-feira, janeiro 25, 2010
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1 comentário:
utilizo um conceito parecido na minha casa: no furniture. Fiz a mudança na mala de um opel corsa van.
e acho que utilizo um conceito parecido na minha vida pessoal.
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