sexta-feira, dezembro 26, 2008

e soubesse eu artifícios de falar sem o dizer...

...
Deolinda combina terrivelmente bem com O Ano da Morte de Ricardo Reis.
Trágica coincidência, talvez, os dois ao mesmo tempo.
Lisboa, Lisboa, aquele espaço que busco sem cessar.
A pensar, para a lista, uma mais.
No entretanto a lista de coisas boas aumenta, estas músicas são poesia em estado puro. On and on.


e retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar

e o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar

1 comentário:

André disse...

Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos vencer!

Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!

Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...