domingo, outubro 19, 2008

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O início: da música, os músicos (embora tenhamos aprendido que muitas vezes o primeiro é mesmo o compositor). Apresentados dois dos nossos para exemplo. Idades? 8 e 80! Para verem que toda a gente pode tocar! Estava dado o mote.
A partir daí, havia coisas, muitas coisas. Havia as famílias de instrumentos: madeiras, metais e percussão. Depois os instrumentos: a flauta, o flautim, a tuba, os trombones, os trompetes, os clarinetes, tantos tantos!

Havia miúdos que saltavam, uns por cima dos outros, os outros por cima dos uns. A sala cheia, um ruído a infância constante.
As palhetas, os buracos a tapar, os tubos compridos e enrolados que eram os metais. A percussão, que fazia os meninos baterem todos com as mãos nas cadeiras, nas pernas, em todo o lado.
O trombone que deu ar da sua graça a fazer sons de desenho animado. Risos, risos.
Cada um tocava um bocadinho e assim se ficava a saber. Os Xutos, os Abba (que os pais, entre risinhos, diziam conhecer), o Rei Leão.
No fim a lição ficava: repetiam, lembravam, adivinhavam.
Só uma coisa não apareceu: o contrário da música? O silêncio! Mas ninguém parecia reparar.

No fim, o Bruno, que tem 2 anos, experimentava a flauta. Difícil... Chegou o saxofone e aí sim: era som para quem o quisesse ouvir. O Rodrigo, de 5 anos, perdeu a vergonha e foi experimentar também. Sopra-se, alguém segura e mexe os dedos e o som muda - assim é fácil!
Fica a imagem da sala cheia, os meninos que cantavam as músicas "Eu conheço isto tudo!", o dia.
No fim a pergunta: e quantos destes vão querer ser músicos e vir tocar para ao pé de nós? Aguarda-se com expectativa...

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