quarta-feira, junho 01, 2005

Quem com ferros mata...



A discussão sobre a Europa (leia-se referendos) vai longa e está só a começar.
Claro que a Europa nasceu com e para o mercado (por ex., a CECA).
Durante anos a fio a Europa era uma coisa que acendia discussões & questões vitais, palavras herméticas num mundo de tecnocratas. A base real?
Ainda hoje da tal Europa sabemos pouco mais do que os subsídios.
Será sustentável continuar assim? Não desde o início.
Mas os mesmos tecnocratas lembraram-se agora de perguntar aos visados - anos depois - afinal o que é que achavam.
Está à vista.
Não me choca que a resposta seja não. Não me choca que a França tenha votado pelas razões erradas, ou que a Holanda tenha apanhado a embalagem (e de agora em diante...).
O que me choca é que haja um divórcio tão grande entre as convicções (fortes) da tecnocracia e a de tantos milhões de eleitores.
Se algo está mal percebido, algo foi mal explicado.
Agora uns precisam dos outros. A resposta? Não!
O que é caso para dizer: quem com ferros mata...


Ps-obrigada aos vários & acesos comentadores do post anterior. Pela costumada ironia, saliento a do Ze Halcon, que cita "o saudoso José Cid":

Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar,
Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.


A esta juntava mais uma:

Não há estrelas no céu...

Sweet lullaby...

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