domingo, fevereiro 15, 2004
Visionária
Há tantas formas de olhar e perceber...
Ver coisas nas palavras, construir,
tirar mundos de desertos negados.
Se eu quiser, aqui de dentro vejo a voz
que me chama e provoca a reacção.
Mas às vezes, quando acordo e a
cegueira da visão passa, fica a névoa.
Das tuas palavras o rasto frio, trilho
alheio que me exclui no caminhar.
Urge inventar a acção,
precipitar gestos nos momentos, afirmar.
Fugir da penumbra, resplandecer. Porque
quero, e o meu lugar é ser.
Não o lugar de um lugar talvez.
15-Fev.-04
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