De Ásia em Ásia, cheguei aos japoneses e ao Murakami. Foi a voragem.
Começou no "Auto-Retrato do Escritor Enquanto Corredor de Fundo", seguiu para "A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol". Veio o After Dark - Os Passageiros da Noite, já estava em espera o Norwegian Wood.
Comecei a lê-lo, tão bem recomendado, e já não deu. Não sei se pelas semanas intensas de papéis (#trabalharquenemumcão), se por ser o quarto Murakami assim devorado de enfiada. E pensei, Este Murakami merece mais. And so I stopped.[Tal como a Nannarella, em que depois de dois meses sem gelados, eis que dióspiro e castanha me parecem uma combinação dos céus, boa demais para existir. And yet. Talvez as coisas grandes mereçam ser apreciadas assim.]
Não havendo Murakami, cumpria haver outro para ler; no entanto, e sendo o autor um grande, cumpria um escritor também. Além disso, a analogia foi óbvia: - Mas há livros sem esta contracapa?A resposta a era só uma: Bolaño!, e foi quase óbvia.
Lembrei outra vez a voragem, de como sabe bem pegar num autor e dissecar aquilo tudo, cada livro como um tijolo - o que no caso do 2666 é praticamente literal.Veio A Pista de Gelo, que adivinho similar a O Terceiro Reich, dizendo a contracapa "que se constrói sobre as linhas características do projeto narrativo de Roberto Bolaño". Ou seja, o escritor de um só livro, o 2666, e que afinal já vai numa resma.
Por falar em Bolaño, e não era bem América Latina que me apetecia, lembrei-me que tenho mais dele on hold. O Nocturno do Chile, que me foi abandonado à porta anos atrás por esta altura, qual recém-nascido numa cesta, e em que nunca peguei. Mas fiquei com vontade de A Literatura Nazi das Américas, com uma capa magnífica e acho que oferta também, e que me veio à baila a propósito do Dicionário de Lugares Imaginários, da Tinta da China, e que aguarda a visita à Palavra de Viajante.
Ontem deu-me pena ver o lindíssimo Sono, com uns desenhos tão bonitos e mesmo assim deixá-lo lá. Agora que penso bem, não há como o primeiro e o "Auto-Retrato do Escritor enquanto Corredor de Fundo" foi mesmo o de que gostei mais. Quando ele voltar, hei-de lê-lo. Quando voltar, que agora já o estou a ser.
Não havendo Murakami, cumpria haver outro para ler; no entanto, e sendo o autor um grande, cumpria um escritor também. Além disso, a analogia foi óbvia: - Mas há livros sem esta contracapa?A resposta a era só uma: Bolaño!, e foi quase óbvia.
Lembrei outra vez a voragem, de como sabe bem pegar num autor e dissecar aquilo tudo, cada livro como um tijolo - o que no caso do 2666 é praticamente literal.Veio A Pista de Gelo, que adivinho similar a O Terceiro Reich, dizendo a contracapa "que se constrói sobre as linhas características do projeto narrativo de Roberto Bolaño". Ou seja, o escritor de um só livro, o 2666, e que afinal já vai numa resma.
Por falar em Bolaño, e não era bem América Latina que me apetecia, lembrei-me que tenho mais dele on hold. O Nocturno do Chile, que me foi abandonado à porta anos atrás por esta altura, qual recém-nascido numa cesta, e em que nunca peguei. Mas fiquei com vontade de A Literatura Nazi das Américas, com uma capa magnífica e acho que oferta também, e que me veio à baila a propósito do Dicionário de Lugares Imaginários, da Tinta da China, e que aguarda a visita à Palavra de Viajante.
Ontem deu-me pena ver o lindíssimo Sono, com uns desenhos tão bonitos e mesmo assim deixá-lo lá. Agora que penso bem, não há como o primeiro e o "Auto-Retrato do Escritor enquanto Corredor de Fundo" foi mesmo o de que gostei mais. Quando ele voltar, hei-de lê-lo. Quando voltar, que agora já o estou a ser.
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