quarta-feira, janeiro 22, 2020
quarta-feira, fevereiro 13, 2019
sempre chegamos
...
& às vezes parece que isso é um mistério. como se alguém enrodilhasse os caminhos, e não só parecesse perdermos a pista, como ao mesmo tempo que permanecemos a trilhar os mesmos passos por tempos sem fim. & haver, ao mesmo tempo, um certo conforto e certeza nisso.
& às vezes parece que isso é um mistério. como se alguém enrodilhasse os caminhos, e não só parecesse perdermos a pista, como ao mesmo tempo que permanecemos a trilhar os mesmos passos por tempos sem fim. & haver, ao mesmo tempo, um certo conforto e certeza nisso.
terça-feira, setembro 13, 2016
Ilhas de bruma
...
Ir aos Açores é sempre uma felicidade imensa - e já quase me tinha esquecido.
Desta vez foi especial e bateu ainda mais forte, com a promessa de regresso iminente.
Na ressaca, fui buscar literatura. Donna di Porto Pim tinha a memória visual da estante e não falhei. Quando abri, a marcar a página um boarding pass da primeira viagem. Nem sei o que senti...
Na sequência, uma lista de literatura de e sobre os Açores - e a memória de autores a eles ligados, que nem sei bem como construí.
Água, ilhas, vulcões, imensidão. Coisas que vi do outro lado do mundo e que estão ali. Dou por mim a gostar do cheiro a enxofre só porque isso significa vulcões, a ficar em espanto por sobrevoar crateras, radiante por mergulhar na cratera de um vulcão - e eu não sabia que isto existia, que eu podia estar ali, dentro de um vulcão no meio do oceano.
Água, ilhas, vulcões, imensidão - há aqui qualquer coisa de mim.
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Ir aos Açores é sempre uma felicidade imensa - e já quase me tinha esquecido.
Desta vez foi especial e bateu ainda mais forte, com a promessa de regresso iminente.
Na ressaca, fui buscar literatura. Donna di Porto Pim tinha a memória visual da estante e não falhei. Quando abri, a marcar a página um boarding pass da primeira viagem. Nem sei o que senti...
Na sequência, uma lista de literatura de e sobre os Açores - e a memória de autores a eles ligados, que nem sei bem como construí.
Água, ilhas, vulcões, imensidão. Coisas que vi do outro lado do mundo e que estão ali. Dou por mim a gostar do cheiro a enxofre só porque isso significa vulcões, a ficar em espanto por sobrevoar crateras, radiante por mergulhar na cratera de um vulcão - e eu não sabia que isto existia, que eu podia estar ali, dentro de um vulcão no meio do oceano.
Água, ilhas, vulcões, imensidão - há aqui qualquer coisa de mim.
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segunda-feira, março 02, 2015
# das coisas tristes e bonitas
Hai un tiempo para nacer i un tiempo para un se morrer.
L'alma nun puode bolar pa l cielo. Senó, cumo podien nacer cousas nuobas? Essa ye la rucerreiçon de las almas: son bidas nuobas. Son bichicos, arbicas i todo l que bibe.
Ye por esso que fázen mui mal an anterrar las pessonas ne l semitério: habien de las anterrar pul campo para ajudar las almas a nacer. Assi, Dius, seia quien fur, ten muito mais trabalho.
L'alma nun puode bolar pa l cielo. Senó, cumo podien nacer cousas nuobas? Essa ye la rucerreiçon de las almas: son bidas nuobas. Son bichicos, arbicas i todo l que bibe.
Ye por esso que fázen mui mal an anterrar las pessonas ne l semitério: habien de las anterrar pul campo para ajudar las almas a nacer. Assi, Dius, seia quien fur, ten muito mais trabalho.
Amadeu Ferreira
RIP
quarta-feira, junho 18, 2014
Ler, ouvir, escrever
Na revista Cabo dos Trabalhos sai este meu artigo
os meninos Brass Wires Orchestra lançam finalmente o álbum Cornerstone (clicar para ouvir).
& neste mindset e bom humor, tento, literalmente, despachar um capítulo.
domingo, abril 27, 2014
rilke: o último poema
sejas por fim a última, tu, como
dor incurável no corpo assim tecido:
na alma ardia e vê que me consumo
em ti; de há muito havia resistido
a lenha às chamas em que te devoras,
mas hoje me alimento e ardo em ti.
meu brando ser em teu irar pioras,
fazendo-o ira do inferno e não daqui.
puro, em descuido, e do porvir liberto,
subi à turva pira do sofrer,
de não comprar quaisquer futuros certo,
no coração, de carga a emudecer.
sou esse a arder desfigurado assim?
lembranças não me invadam mais agora.
ó vida, vida: estar lá fora.
em chamas vou. ninguém saiba de mim
Vasco Graça Moura, Poemas com Pessoas
[também há coisas assim. de não haver simpatias (para usar um eufemismo), de nem se gostar da escrita. de ter um livro parado tanto tempo na estante e de repente este poema assim. já foi há tantos anos tudo isto e poema salta logo assim. ironia das ironias, o poema voltar a ser aplicável em pleno. que poema. que ironia tudo isto. rip.]
sexta-feira, abril 11, 2014
[na pedra]
Não sei se as conclusões nos fazem a nós, se nós as fazemos consoante o tempo presente.
Cada vez mais, o que há a fazer é amar até quanto se possa nesta vida, que é tudo o quanto se leva e o que vale a pena quando olhamos para trás.
Amen.
quarta-feira, abril 02, 2014
sábado, março 29, 2014
quarta-feira, março 26, 2014
sexta-feira, janeiro 24, 2014
2014
Querido 2014,
Sem rodeios: está a ser fantástico.
Mesmo que nos dias que faltam não acontecesse mais nada, a média está superada em modo "montanha".
So não sei se será um ritmo compatível comigo, que já começo a ser uma senhora de idade algo avançada…
quarta-feira, janeiro 08, 2014
2014, still
Não sei se nós fazemos o ano, ou é o ano que nos faz a nós. No entanto, so far very very good & be very welcome 2014! :D Isto promete… ;)
Ground control to major Tom
Take your protein pills and put your helmet on
And I'm floating in a most peculiar way
And the stars look very different today
Here am I sitting in a tin can far above the world
Planet Earth is blue and there's nothing I can do
segunda-feira, janeiro 06, 2014
2014
Ia a escrever, lançada, "O ano em que este blog faz 10", mas na dúvida fui verificar e, ups!, fez mesmo 10 em 2013. O tempo passa (quase) sem se dar por ele…
sexta-feira, dezembro 20, 2013
[my mind, pictures]
Dou por mim a pensar que tenho saudades da minha bike.
Nas últimas semanas têm sido várias as sugestões e dou por mim a pensar: realmente, porque não?
Resolução pré-novo ano: não deixar o ano acabar sem lhe voltar a pegar.
Vale? Um dia de sol de inverno e já estou mesmo a ver o filme.
Agora é só pegar nela, limpar o pó, encher os pneus e… weeeee!
& até podemos levar a companhia do Garmin! :D
quarta-feira, dezembro 18, 2013
São cada vez menos frequentes, uso como adversativa, mas continuam igualmente perturbadoras.
Adversativa incluída, pondero de cada vez entregar o corpo à ciência, embora com a diminuição da frequência, acredite que ela se interesse cada vez menos por mim. Still.
Esta apanhou-me de surpresa, não me deixou dormir, indispôs-me o dia todo.
Como se em stand-by, como se em pause, enfim, como vemos naquelas imagens em que clicamos e ficam em fade, um dia em tons diluídos.
terça-feira, dezembro 17, 2013
segunda-feira, dezembro 16, 2013
sexta-feira, dezembro 13, 2013
A pergunta não me larga. Ela é: "Qual o clima propício à criação de elefantes?"
Assim como se de uma espécie de fungos, o que precisa de se gerar para que eles surjam e cresçam, se instalem e progridam? Como se nada lhes pusesse termo ou os fizesse regredir e eles crescessem sem fim. E isto não obstante houvesse outra espécie de clima a tentar coexistir…
quinta-feira, dezembro 12, 2013
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